quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Artigo Científico

INTRODUÇÃO

O esmalte de unha é algo usado atualmente por muitas mulheres e em alguns casos, até homens. Ele pode expressar como você é e como se sente, sendo considerado uma segunda pele para as pessoas. O seu consumo vem aumentado a cada ano e muitas pessoas podem não saber o que ele causa no meio ambiente, causando impactos ambientais. A grande pergunta é: como a produção de esmalte afeta a fauna e a flora?

DESENVOLVIMENTO

HISTÓRIA

A história do esmalte de unha vem desde a antiguidade, no Egito antigo já existia o costume de pintar as unhas com henna, mais tarde no século III na China foi criado um esmalte com goma arábica, clara de ovo e cera de abelha, formando uma resina natural dissolvida em óleo.
Após o desenvolvimento tecnológico, a revolução industrial, com a necessidade de se produzir mais e consumir mais, o esmalte de unha que conhecemos hoje foi criado, em 1925.

POR QUE O ESMALTE É USADO?

As pessoas passaram a comprar o esmalte devido a influencia da mídia, que diz atualmente que ele se tornou essencial para toda mulher, ou seja, sem esse produto, suas unhas seriam feias. As propagandas publicitárias tentam chamar a atenção do consumidor fazendo com que eles comprem mais e mais com anúncios de cores novas, texturas novas, chamando de "tendência". Apesar do esmalte ser nutritivo para as unhas, qualquer um pode existir sem ele, tornando-o dispensável e mais um artigo de segunda pele.

O ESMALTE COMO SEGUNDA PELE

O esmalte pode ser considerado um artigo de segunda pele, pois o usamos devido a cultura que nos influencia a comprar por estar na "moda" e para nos diferenciar. A mídia diz que cada tom de cor é feito para cada personalidade, ou seja, se alguém gosta de rock, usaria um tom escuro. Ele é mais um artigo de segunda pele, já que as pessoas o utilizam com a intenção de chamar a atenção no meio da sociedade, já que a mídia também estipulou que ser "igual" não é "legal" e que temos que ser diferentes um dos outros, nos destacar, o que podemos considerar um pensamento anticomunista.

PRODUÇÃO E CONTAMINAÇÃO

O cosmético esmalte é vendido por um baixo custo, sendo acessível a todos. Sua composição é feita de massa base, pigmentos (corantes inorgânicos), acetatos de butila, etila e isoamila, toluol, nitrocelulose e resina arilsulfonamida. Para ser feito são necessárias três etapas: mistura, filtragem e envase. Durante essas 3 etapas consome-se energia elétrica e descarta-se resíduos.
O esmalte não é considerado um grande prejudicador do meio ambiente pois em sua composição, a maioria das suas substâncias são biodegradáveis, não fazendo mal ao meio ambiente.
Um de seus componentes, o acetato de etila (C4 H12 O2) é levemente tóxico e infiltra facilmente no solo, ou seja, pode contaminar os lençóis freáticos, contaminando a água. Apesar disso, é rapidamente biodegradável.
Outro de seus componentes, o acetato de butila (C6 H12 02) é altamente inflamável, podendo ser tóxico para o meio ambiente. Para ser descartado é necessário queimá-lo em um incinerador químico equipado com um pós queimador e lavador de gases. O modo de descarte nos leva a concluir que se não executado devidamente, pode gerar gases prejudiciais a saúde da fauna e flora, além de poder intensificar o efeito estufa pela liberação de CO2.
A liberação de CO2 é considerada prejudicial a flora pois intensifica o efeito estufa, causando mudanças climáticas para o mundo inteiro, além de “prender” a poluição produzida pelos seres humanos na terra. Sendo assim, animais aquáticos e terrestres não se adaptam ao clima diferente, entrando em extinção, e as flora pode sofrer queimadas devido ao clima quente e seco, sendo destruída.
O acetato de isoamila (C7 H14 O2) não é facilmente biodegradável e se jogado na água traz toxidade para a vida aquática.
O toluol em estado gasoso torna o ambiente inflamável sendo prejudicial a saúde de animais, plantas e seres humanos. Além de que se contaminar os lençóis freáticos ocorre uma contaminação ao ambiente aquático sendo prejudicial a vida marinha.
Já o componente nitrocelulose, não traz nenhum efeito ao meio ambiente, sendo inofensivo.
CONCLUSÃO

A partir dos dados apresentados na pesquisa percebe-se que o consumo de segunda peles é causado pela mídia, que estipula um padrão de beleza do qual somos programados culturalmente para seguir. Esse consumo pode gerar um consumismo devido às novidades que chegam ao mercado para o lucro das indústrias e da constante mudança do padrão de beleza mais uma vez provocado pela mídia.
O que compramos para compor nossa personalidade e seguir ou ir contra o padrão de beleza é denominado segunda pele pois é o que usamos para nos diferenciar do “resto”.
Esse consumo exagerado denominado consumismo pode gerar impactos ambientais, resultando na devastação da fauna e da flora e na destruição do planeta. Ao estudar a segunda pele esmalte foi concluído que apesar de agredir o meio ambiente, sua agressão é mínima e não tão degradante para a fauna e a flora.
A fauna é prejudicada pelo efeito estufa causada pela liberação de CO2 e pela contaminação do ambiente aquático, e a flora é prejudicada também pela liberação de CO2 no ambiente. Como essa liberação de CO2 pode ser evitada pelo descarte correto do acetato de butila, não é considerado tão grave. 
Sendo assim, encerramos o artigo respondendo à pergunta inicial: o esmalte tem um impacto ambiental mínimo, sendo praticamente inofensivo à fauna e à flora e a segunda pele menos preocupante e degradante do meio ambiente.

Fonte: http://esmalteimpactoambiental.blogspot.com/
Aluna: Gabriela Lima

História do Esmalte


Ao falar sobre esmalte, muitas pessoas logo se lembram do hábito que muitos têm em pintar ou reforçar as unhas através dessa mistura química que pode ser incolor ou multicolorida. As mulheres, em sua maioria, se perdem na infinidade de cores (muitas delas com nomes incompreensíveis) que prometem um visual mais elogioso ou mais antenado. Além disso, vários violonistas empregam o material para que as unhas não quebrem durante uma apresentação.
Apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi.
O mesmo poder de distinção social observado no uso do esmalte entre os egípcios também era perceptível entre os chineses. Em meados do século 3 a.C., o uso de tons vermelhos e metálicos (feitos com soluções de prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.
A tecnologia para o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco prestigiada.
Até essa época, uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Somente em 1925, durante estudos que desenvolviam tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham com os esmaltes de hoje.
Na sua primeira versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas. Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano, como Rita Hayworth e Jean Harlow. No ano de 1932, os irmãos Charles e Joseph Revlon custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, mais brilhante e com um leque variado de tonalidades.
Nas décadas seguintes, vemos que a tecnologia empregada foi se tornando cada vez mais complexa. As unhas postiças parecem como uma boa alternativa de se chamar a atenção sem gastar horas na manicure. Há poucos anos foram disponibilizadas máquinas capazes de imprimir uma imagem digital nas unhas. Difícil é saber onde a indústria da beleza pode chegar a fim de atiçar a vaidade feminina.
Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-do-esmalte.htm


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tudo sobre acetona


A acetona é utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes; na extração de óleos e na fabricação de fármacos. Possui emprego na indústria de explosivos como gelatinizante da pólvora sem fumaça (nitrocelulose) e como produto inicial de sínteses químicas, em especial na indústria farmacêutica.



Perigos mais importantes: Moderadamente tóxico e severamente irritante.

Efeitos do produto:

- Efeitos adversos à saúde humana:
Ingestão: Pode provocar depressão do sistema nervoso central, quando ingerido em
altas concentrações.
Olhos: Moderadamente tóxico e severamente irritante para os olhos.
Pele: Moderadamente tóxico e severamente irritante para a pele e mucosa. Desengordura a pele, favorecendo o desenvolvimento de dermatites e infecções secundárias.  
Inalação:  Moderadamente tóxico e severamente irritante para o trato respiratório. Pode
causar depressão do sistema nervoso  central, quando inalado em altas concentrações, pode provocar inconsciência, tem ação narcótica e pode causar depressão do sistema nervoso central. Pode causar sonolência, dor de cabeça, irritação nasal e da garganta e vertigem.

- Perigos físicos e químicos:  Muito volátil e muito inflamável. Os vapores misturam-se rapidamente com o ar e formam facilmente misturas explosivas. Inflama-se ao contato com chama nua, calor ou faíscas.

- Perigos específicos:  Os vapores são mais pesados do que o ar e pode provocar-se para fontes de ignição mesmo a uma distância considerável. Pode haver aumento da pressão interna dos recipientes e reservatórios expostos ao fogo ou calor, com risco de
explosão.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Esmalte de unha, perigoso para o meio ambiente?


O esmalte é vendido por um baixo custo, sendo acessível a todos. Sua composição é feita de massa base, pigmentos (corantes), acetatos de butila, etila e isoamila, toluol, nitrocelulose e resina arilsulfonamida. Para ser feito são necessárias três etapas: mistura, filtragem e envase. Durante essas 3 etapas consome-se energia elétrica e descarta-se resíduos. 
Um de seus componentes, o acetato de etila é levemente tóxico e infiltra facilmente no solo, pode contaminar os lençóis freáticos, contaminando a água, mas é rapidamente biodegradável.
Outro componente, o acetato de butila é altamente inflamável, podendo ser tóxico para o meio ambiente. Para ser descartado é necessário queimá-lo em um incinerador químico equipado com um pós queimador e lavador de gases. Se não executado devidamente, pode gerar gases prejudiciais a saúde da fauna e flora, além de intensificar o efeito estufa pela liberação de CO2.
O acetato de isoamila não é facilmente biodegradável e se jogado na água traz toxidade para a vida aquática.
O toluol em estado gasoso torna o ambiente inflamável sendo prejudicial a saúde de animais, plantas e seres humanos. Se contaminar os lençóis freáticos ocorre uma contaminação ao ambiente aquático sendo prejudicial a vida marinha.
Já o componente nitrocelulose, não traz nenhum efeito ao meio ambiente.


Aluna: Carolina Bosio